Banquete a la Greenwich
No belo trem a passear
Com Pepito a me acompanhar
E com uma maquinista
Louco a nos guiar
Rumo ao sudonorte
Rumo à pista da morte
Onde tenho meu forte
*
Aparece do nada
Eu a vejo e berro desesperada
Tem uma vaca na estrada!
Ninguém parece me ouvir
Logo sinto uma trombada
E fico desolada:
Ela nunca mais vai mugir
*
Pepito desaparece
Passageiro ao meu lado desce
Que coisa de extraterrestre!
Para quê descer
O que poderiam fazer?
Logo todos estão a voltar
Parecem ter algo pesado a carregar
E as mãos aparentam sangrar
*
Que coisas eram essas?
Porque todos saíram às pressas?
Demorou a ver a carne em peças
Pepito parece contente
Mas eu continuo descrente
Um ato feio e horrendo
E deveras nojento!
Nunca vou esquecer esse momento
Que nem hoje sei se compreendo
4 Comments:
Ficou muito legal, melhor só a Neusa contando.
Oi Stefano querido
estou passando para deixar oies nos blogs de todos.... adorei seu blog
Beijokas
Rê
Foi você que fez?
Poemar vicia!
A arte de poemar.... :D Belo texto!
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